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Mostrando postagens de novembro, 2012

Música pra passar...

Preciso de muita música pra não ouvir o tempo passar. Roleta russa, o que tem pra mim? Olha só se não é aquela música de tanto tempo atrás Daquele tempo que a gente morria de rir todas as manhãs quando fazia piadas sem sentido Mas tal qual como a música essa fase também passou E o rádio da vida muda a batida, a letra e os vocais O D2 diz que busca a batida perfeita O Lucas que queria uma música pra acabar com o silêncio Eu não quero nada disso Quero que elas continuem, assim, carregadas de lembranças e como diz meu "Eterno" que sirvam como uma maquina do tempo Que tenham timbres de sorrisos Solos de tristeza E o ritmo de nossas almas Que toquem o infinito de nossos dias E que dancemos como se fosse aquela a última sinfonia

Desculpas

Queria te pedir desculpas desculpas por meu coração insistir tanto em ter você... Ele é tolo e não entende o exterior Queria te pedir também pra que perdoe minha boca  que tanto pronuncia teu nome  Ela não sabe o que diz E aproveito para me desculpar por meus pensamentos  que em tempo integral são seus, porque eu só penso em você Eles são involuntários, respondem apenas o que o coração sente Ah, desculpe também por meu corpo  que deseja o teu como a única roupa capaz de aliviar o frio  Desculpe por meus olhos  que mesmo sem te ver só se abrem pra te buscar Desculpe por meus pés  que insistem em me levar até você Desculpe meus braços  que só se abrem para o teu abraço  E desculpe á mim  por não ter controle mais sobre meus instintos, sentimentos e movimentos.  por manter viva uma esperança de que o amanhã você pode estar aqui 

Respirar

Ah! Essa dor que cala a voz sufoca o peito Esse desespero que banha a noite desperta o dia Fico aqui em fragmentos que restaram de ti em mim suspiro teu nome respiro memórias Não há mais lugar onde ficar Nem palavras pra declarar Só existe um você perdido em mim E em você, estaria eu também perdida? Pois já não estou a me sorrir Talvez me pense quando esquece Sente-se bem Sinto-me sem

Quando acaba o que não começa

Eu sabia que estava entrando num caminho sem volta. Tinha absoluta certeza de que aquele nervosismo todo que senti antes de tocar sua campainha significava que eu já me importava demais. Eu não sabia o que fazer ou o que dizer e eu ficava imaginando e ensaiando possíveis conversas que obviamente não aconteceram... Me tremia por dentro, por fora e tinha as pernas bambas, meu olhar que se perdia em qualquer objeto na tentativa de em poucos minutos me desprender de estar ali, sentada, aguardando por você. Vi teus livros, instrumentos, e sabia que se tentasse falar alguma coisa eu ia gaguejar. Mas você foi doce, me pôs em pé, me abraçou e sem dizer nada disse que estava tudo bem, que ia ficar tudo bem... eu se quer consegui olhar em teus olhos de tanto medo que sentia em sentir o que estava sentindo. E você me acalmou com um silêncio que eu buscava há anos encontrar nos braços de alguém. Era eu a garota assustada e frágil que não sabia como agir e foi você o que estendeu os braços e se