Mais uma noite
Pensando agora que poderia dormir
Os sonhos são sempre os mesmo
E a realidade nunca tarda a aparecer
Sentimentos confusos e salpicados
Certeza de hoje, sonhos do amanhã
Nada além que meras fantasias
As mesmas imagens, os mesmos dias
Lembranças de quem um dia me deu o mundo
"Quão louco é preciso estar"
"Desfibrila" pobre músculo involuntário
"Palavras, não são só palavras"
Presença do incomum e inesperável
Tão mais perto que aceitável
Rima tola por embriagues
Depressão duvidosa e constante
Como, quando, onde, por quê? Complexas linhas de raciocínio atropelando alucinações que por hora faziam a árdua realidade dos fatos se desfazerem em singelos sorrisos. Baixa de inspiração, ou confusão demais em descrever esse momento, ao vivo e a cores, cores em tons pasteis colorindo a paisagem imaginária... Outro gole, outro porquê, parecia tão simples suprir essa ausência de mim mesma, hoje castiga e expressa em linhas faciais não só sofrimento em mim, mas também em quem já não acredito mais, em quem me foi invenção por instinto.
Talvez nem mesmo transcrevendo toda essa sensação seja o bastante para que num amanhã eu consiga compreender tantos surtos racionalizados...
O desejo de que os pensamentos mudem a direção são tão grandes como as demonstrações de coragem do todo poderoso e invencível ser que só se mostra tudo isso quando movido por um sentimento imortal e imoral, que se prende a conceitos de eternidade como se quem o carrega-se não fosse frágil feito um cristal despencando de um penhasco...
Preciso de decisões suportáveis antes mesmo de saber o porque de toma-las, e uma longa aminésia colaboraria para a construção de novos dias que já são oferecidos e entregues em minhas mãos sujas de pecados.
Escrever sempre me faz bem, tão bem quanto doces lábios que mesmo que por instinto me sugavam e me diziam palavras de um futuro inalcansável, mas repleto de esperanças , esperanças que foram estupradas e largadas numa esquina, aquela mesma esquina que separa.
Repetir algumas frases talvez seja sinal de falta de criatividade, eu prefiro encarar a repetição como algo que se fez tão presente que se tornou marcante demais para ser substituído por qualquer frase montada sem valor real.
E de pensar que as vezes penso que sinto saudades, saudades de uma dor que me matava em todo amanhecer quando o adeus já era esperado...
"Mas toda vez que você está perto de mim,
Eu esqueço tudo te olhando sorrir,
E tudo soa como música até a hora em que você me beija no rosto,
E outro adeus me diz...
Tento me dizer que talvez seja melhor assim,
E que talvez teu mundo não tenha lugar pra mim. "
(Dance of Days - Balada do Corcel Verde Velho)
E que seja melhor assim, só mais um surto de ausência, ou talvez a culpa por tentar um recomeço diferente.
...Passou, mais uma vez, passou.
Pensando agora que poderia dormir
Os sonhos são sempre os mesmo
E a realidade nunca tarda a aparecer
Sentimentos confusos e salpicados
Certeza de hoje, sonhos do amanhã
Nada além que meras fantasias
As mesmas imagens, os mesmos dias
Lembranças de quem um dia me deu o mundo
"Quão louco é preciso estar"
"Desfibrila" pobre músculo involuntário
"Palavras, não são só palavras"
Presença do incomum e inesperável
Tão mais perto que aceitável
Rima tola por embriagues
Depressão duvidosa e constante
Como, quando, onde, por quê? Complexas linhas de raciocínio atropelando alucinações que por hora faziam a árdua realidade dos fatos se desfazerem em singelos sorrisos. Baixa de inspiração, ou confusão demais em descrever esse momento, ao vivo e a cores, cores em tons pasteis colorindo a paisagem imaginária... Outro gole, outro porquê, parecia tão simples suprir essa ausência de mim mesma, hoje castiga e expressa em linhas faciais não só sofrimento em mim, mas também em quem já não acredito mais, em quem me foi invenção por instinto.
Talvez nem mesmo transcrevendo toda essa sensação seja o bastante para que num amanhã eu consiga compreender tantos surtos racionalizados...
O desejo de que os pensamentos mudem a direção são tão grandes como as demonstrações de coragem do todo poderoso e invencível ser que só se mostra tudo isso quando movido por um sentimento imortal e imoral, que se prende a conceitos de eternidade como se quem o carrega-se não fosse frágil feito um cristal despencando de um penhasco...
Preciso de decisões suportáveis antes mesmo de saber o porque de toma-las, e uma longa aminésia colaboraria para a construção de novos dias que já são oferecidos e entregues em minhas mãos sujas de pecados.
Escrever sempre me faz bem, tão bem quanto doces lábios que mesmo que por instinto me sugavam e me diziam palavras de um futuro inalcansável, mas repleto de esperanças , esperanças que foram estupradas e largadas numa esquina, aquela mesma esquina que separa.
Repetir algumas frases talvez seja sinal de falta de criatividade, eu prefiro encarar a repetição como algo que se fez tão presente que se tornou marcante demais para ser substituído por qualquer frase montada sem valor real.
E de pensar que as vezes penso que sinto saudades, saudades de uma dor que me matava em todo amanhecer quando o adeus já era esperado...
"Mas toda vez que você está perto de mim,
Eu esqueço tudo te olhando sorrir,
E tudo soa como música até a hora em que você me beija no rosto,
E outro adeus me diz...
Tento me dizer que talvez seja melhor assim,
E que talvez teu mundo não tenha lugar pra mim. "
(Dance of Days - Balada do Corcel Verde Velho)
E que seja melhor assim, só mais um surto de ausência, ou talvez a culpa por tentar um recomeço diferente.
...Passou, mais uma vez, passou.
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