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Mostrando postagens de 2013

This is not my place

Adaptações e muitas mudanças... Coração que não sabe por onde anda Fantasia que não se enquadra nas alegorias Não desfila... incrimina Transformo confusões em confissões "sou poço seco e mesmo quando cheio, transbordo em solidão" Outra noite, outra máscara... a mesma máscara Construindo castelos de fina areia Fim de tarde, brisa leve e tudo se vai E essa loucura não tem hora para acabar...

Visto de fora

O olhava como fácil presa Não lhe dirigiu a palavra Avançou-lhe a boca e consumiu... Seu calor, seu pudor Chamas internas Gemia, pulsava, tocava Unhas que se cravam em costas Ofegante... Respira Já em leito de boêmio Se conduz em afagos Espasmos Adormece, amanhece Mais um dia Não esquece...

Yes, I'd rather hurt than feel nothing at all

mais um madrugada... e são tantas coisas que passam na minha cabeça. sim, ainda lembro do nosso primeiro beijo, mas me lembro também de um outro anterior que me levou até você... e eu me sinto tão confusa por não conseguir me libertar das tuas lembranças, mas também não saber exatamente o que de fato quero quando te olhar nos olhos outra vez. o fato é que mesmo depois de todo esse tempo, você ainda existe aqui e todas essas poucas e intensas memórias parecem me sufocar nas noites que o sono não vem. eu não quero, ou talvez ao menos não preciso mais disso... não é mais saber que corro o risco de subir uma escada e te encontrar, tampouco ver que teu sorriso não é mais pra mim, é de alguma forma não conseguir juntar todas as informações e extrair delas uma resposta sensata ao que eu não faço ideia do que sinto. eu sei exatamente o que não quero e, partindo disso, entender tudo isso que restou de você em mim deveria ser algo simples. mas isso é apenas mais uma confissão... feliz um

Que se fale então o canto do choro

Não há maneiras que segurem em mim o pranto nebuloso... Ah, meu bem! Quem dera eu, nesse dia de sol farsante Aquecer-me em teus pensamentos de saudade. Mas não há mais lembranças Só o comum acaso do descaso. Hoje à noite não me trará sorrisos Não terei tua voz no telefone Nem teu olhar em meio as grades Não haverá música pra embalar dançarinos noturnos Nem mesmo teu respiro Ah, minha estrela cadente! Se outra vez cruzasse meu céu Me ergueria dessa terra pra te seguir no Universo Não faria nenhum pedido... Não faria nenhum sentido...

Sonho de fantasia

Que se faz, se mente, se inventa... De repente me invade e me transborda de lembranças me afoga e provoca turbulência onde a calma parecia estabilizada.  Deito e não durmo, sonho e se quer tenho os olhos fechados. Estará tão longe assim o fim desse caminho? Queria apenas, não sei... talvez ter certeza... Confusão Dia de certo errado cretino! tolo! MALDITO! choro... mais um que será refeito bem feito  perfeito  lamento TORMENTO!

Sobre o tempo que passa

Dias, noites, tardes infinitas... pensamentos soltos e obsoletos mais um café, por favor. outra volta do ponteiro no relógio tic-tac, tic-tac Sonhos de amor perfeito amizade que confunde o peito Tempo lento. Torneira pinga lembranças voltam mais um dia, por favor outra vez a terra faz a volta completa caminhos em ninhos frio e calor amor dor Sorrisos vagos amores pagos cama vazia

Ela então revive

"Se a dor que trago em tragos e goles me consome e me inunda, Clarisse sopra-me vida e coragem. Clarisse volta dos mortos para que meu eu não morra. " Fora afora em busca de alimento d'alma Despiu-se da esperança Espedaçou o amor e bons costumes Entregou-se ao primeiro sorriso que lhe agradou Suspirou Inspirou Encorajou Grudou-lhe com sussurros no ouvido Provocou-lhe tocando Passeando, rodeando, apertando Corpo, pele, gemidos Retribuía Gemia Sorria Outro beijo Outra língua Outro corpo Invadia Subia Descia Ofegava Diminuía ... Trepidou Se olhou Parou. Vestiu as roupas do chão Olhou para ele Agradeceu e disse Adeus

Press Start

Prendia entre os lábios a língua que não lhe pertencia Desceu as mãos e lentamente lhe despia Se devoraram com olhares transbordados de malícia Ofegavam, suspiravam, se encolhiam Pernas abraçavam Braços se estendiam Suor escorria Calor de pele, de leito e tempo Sorria Presa enclausurada Entranhas umedecidas Bruscos movimentos Repetia Repetia Exaustivo e explosivo O doce amargo lhe percorria Clarisse faria...

Entre uns e outros

Tem tempo Lento... Tem amor Quase perfeito E vento Que vem lento, forte... E perfeito Folha seca cai Pensamento vai Além Aquém Porém Tem dor que não sai E corpo padece De sorrir se esquece Acorda Da corda Concorda Com corda Enlouquece Lua que vem Olhar busca alguém Na multidão Escuridão Solidão Prisão... Não encontra o que tem E a vida segue Ele a ergue Protege Entregue Mais um amor fortalece

3,2,1

O tempo foi suficiente para gerar uma vida, mas ele o fez diferente, preferiu mudar a vida que já existia. Não era mais o fato de estar ou não ali, existia algo maior, uma força maior. Era noite quente de maio e ela baixinho dizia "liberdade"... E lá se disse um tchau com peso de adeus e gosto de até logo. Naquela noite banhou seu rosto com secas lágrimas que insistiam em correr invisíveis e mergulhou num abraço que afogou suas mágoas. Morria ali: esperança, fraquezas e tristezas. Voltou então ao seu lar e no caminho passou o passado, o presente e viu o futuro... Um ou dois? tragos e garrafas sorrisos ou choros? sonhos e tormentos como o ar, cometa perfeito, amor cadente, explorador Beijo doce não sentido. Agora a vida segue por não se sabe onde, mas segue. E fica o amanhã para ser descoberto. "boa sorte" ela ainda diz, vida nova lhe espera.

Qualquer coisa pra desafogar

Certa vez li que o "romance estava em apuros" e de fato está. Preso em garras de desigualdade, indiferença e tortura. Ralado, cortado, enfraquecido... Só que o que não entendem é que feito areia fina o romance não pode ser levado em mãos abertas pois o vento o leva, e tampouco travado em firmes mãos que escorre pelos vão dos dedos. O romance é algo, assim, que deve ser acolhido, levado em proteção ou então ele se dispersa no ar e vai abrigar-se noutro canto. O romance, ou o nome que o dão, esteve e estará sempre em apuros, pois é preciso que risco ocorra. É, absurdamente necessário que medo e fraquezas façam parte disse processo... só assim aprendemos, entregamos, erramos, e o mais importante: só assim ele deixa o vento o levar quando for a hora de partir.

Tempo que passa

Feridas se tornam cicatrizes marcas lembram passado o sol dá espaço a lua surge o sol ressurge a lua também O homem bota a calça e calça a bota ela fecha a porta e abre a bolsa caminham juntos sem destino As estrofes são sem rimas sem contexto apenas sentimentos... e a lua surge o sol ressurge e eu também

poeta

sonhador de amor sentidor de dor de calor, fervor, rubor... ah, poeta desalmado aclamado, julgado, enclausurado, decapitado jogado. Não pensas em quem sente as palavras que lhe saem a mente poeta sujo, porco, recalcado permites dor, amor, fervor, calor Chega! antes que ceda que veja, que esteja Ah, poeta amado Julgado, apontado, eliminado.

Suspiros

E a gente navega, constrói horizontes de perfeição  Expande o núcleo de boas lembranças  Sorri, respira, inspira e esquece lembrando É o tempo que passa,  passa,  passa e não apaga o que ficou pra trás  Ai a gente recolhe momentos  pendura suspiros  torce pensamentos  e seca lágrimas  E o sol se põe a noite te banha a lua te chama e a gente sonha 
Não esta relacionado ao quanto você consegue suportar, tem haver com o que te movimenta, com o que realmente sente... Com aquilo que por mais que você queira fingir não existir, tá ali muito mais forte que você, muito mais real do que um dia lhe foi realidade. Não é sobre as lágrimas que a gente engole e as esconde em sorrisos de plástico. É tudo aquilo que sufoca não só o peito, mas te sufoca a alma... é todo um conjunto de dizeres que te emudecem. É todo o amor que te mostra estar ali, intacto, como se tudo tivesse acontecido na noite anterior. Sim, amor, aquela coisa que te mata aos poucos, que faz do teu coração um qualquer músculo despedaçado. Não é paixão, desejo, ou tesão... É casto e destruidor. E essa sou eu, que tanto brinco de não me importar, sentindo que as vezes não vou suportar, que vou  explodir e me permitir esvairar por qualquer vento que me faça chegar até você, meu cometa majestoso, meu... Meu... Meu "mais nada vale o que eu disser". E que fique então

Buscar e encontrar

Olhei teu retrato você sério, mas sereno  olhei teus olhos  encontrei meu mundo minhas asas e meus sonhos  Senti teus lábios saboreei o doce da vida  respirei  te amei  lembrei... Cristal lapidado  coração partido  aqui e ali tem estilhaços 

Realizar sonhos

"você vai realizar nosso sonho" -  De todos os parabéns, dos sinceros aos vazios, talvez tenha sido esse o que de fato me fez cair a ficha de tudo o que esta por vir.  O dia amanhece e você mal sabe no que ainda deve acreditar... Mas a vida, a vida sempre insiste em existir E é naquele momento que você menos espera que as boas novas chegam O hoje e o adiante está nas minhas, nas suas, nas nossas mãos É agora que a gente precisa viver! Os sonhos que se realizam deixam espaços pra noites frias chegarem... A gente sabe Mas sabe também que são nessas noites que novos sonhos são sonhados Hoje e pra todo sempre eu quero noites de sonhos dormindo ou estando acordada Mas acima de tudo eu quero o dia para saborear a trajetória que sera realiza-los E que pra todo sempre, todos nós, realizemos sonhos de quem sonha junto A partir de agora o recomeço recomeça Não existe mais o impossível tampouco a fantasia Todos pensamentos se tornam realidade

Ele não sabe

O beijo na maçã do rosto  e tua voz me embalou o sono Sonhei, acordei e quis sonhar de novo O beijo na maçã do rosto  e até hoje saboreio teu gosto  Provei, viciei e te desejo para saciar-me de novo O beijo na maçã do rosto... Foi calmo, lento e delicado

Aquele sobre os dias, distânciamento, desafio e aquilo que "só os loucos sabem"

Então o tempo passa e a gente se pega vivendo novamente, sentindo-se absolutamente "livre pra poder buscar um lugar ao sol".   É fato, a vida seguiu! Dias e mais dias passaram, sentimentos ficaram pra trás e outros surgiram. Pessoas que caminhavam junto decidiram estacionar-se e outros chegaram já pegando as pedras que carregava no ombro e jogaram-as pra longe. E quem ficou permaneceu sem saber surpreender... Em meio toda essa evolução eu senti tudo mais intensamente, as coisas boas e as más também. Foi difícil perceber que quem dizia "eu to aqui" criou uma trama de mentiras pra partir quando tudo o que eu esperava era a sinceridade de um "até logo", a decepção seria menor. Nunca esperei que quem entrasse na minha vida seguisse nela pra sempre, mas acreditava que quando fosse o momento de mudar os rumos, essa pessoa fosse verdadeira. Soubesse dizer que estava "indo ali" e me pouparia de ficar esperando-a. Infelizmente, não foi assim. Enfim...

Roteiro

Clarisse adormecia gélida, pálida e sem vida, mas retomou em plena forma. Liberta, sem pesos e culpas. Pura e inocentemente devastadora Cheira a perigo viciante, noites eternas, barulhos e luzes Coloca-se de ponta cabeça e faz o giro do mundo acelerar Fim da cena 1

Ela esta voltando...

Nem sempre basta a morte para dizer que houve um fim Clarisse ergueu-se de sua tumba retirou a terra que empoeirava suas vestes e caminhou pelos corredores frios que exalavam cheiro de morte Eu podia sentir ela se aproximando seu hálito doce me invadia era como se eu estivesse em uma metamorfose Não demorou muito para que ela sorrisse em meus lábios dominasse minha visão e me mostrasse o mundo como somente ela consegue ver... Clarisse se mostrava como sempre Liberta, sem medo, sem vestes Sedenta por sangue e sexo Clarisse acordou da morte pelo único prazer de morrer novamente.

Sabor doce de esperança

É verdade, eu não minto! Não tenho vivido os melhores dias da minha vida, tenho um amor que esta partindo, pessoas que antes se mostravam amigos se quer aguentaram as primeiras tristezas, deixaram de lado seu pedido de ajuda pra dançar em outras festas. Mas há em meio esse todo algumas coisas que me enriquecem... tanto me acostumei a enfrentar a perda que não tenho mais medo de perder e foi na ausência desse medo que encontrei por onde seguir de maneira mais segura. De maneira a encontrar em meio tanta decepção tantos outros motivos para sorrir, novos amigos, retomar costumes esquecidos e trazer de volta velhos amigos. Eu não estou feliz, mas sinto como que na ponta dos dedos a felicidade. Ela esta perto, eu sei, eu sinto. Posso afirmar em relatos recentes que sorria verdadeiramente. Meu cometa cruzou o céu e vai agora brilhar em outros ares. E pra cada noite nova que eu olhar as estrelas vou ter certeza de que eu fui feliz e sendo assim ainda há motivos pra sonhar. Os ventos sopraram

Passageiros

Todos aqueles que com em sem bagagens fizeram passagem pela estrada dessa vida... Passaram e passaram mais. E sempre que alguém passa e permanece por um tempo torna-se inesquecível, pois ficam lembranças imensuráveis de coisas boas como das ruins. Um passageiro deveria dobrar o cuidado ao passar... medir atitudes e palavras, entender que quem fica, fica pra sempre. Um passageiro deixa marcas eternas. Cansei desse percurso, busco agora lugar para fazer morada. Chega de correr sem rumo, admirando a paisagem superficial, quero ir a além desses caminhos. Estacionar-me em local seguro, erguer paredes solidas em terreno amigo, levantar andares de felicidade, poder adormecer e despertar com o melhor dos horizontes. Ter, finalmente, encontrado o meu lugar e deixar que todo resto passe. Sorrir as despedidas necessárias e abrigar somente residentes... Passageiros, não! Por isso estou indo ali, visitar alguém em sonhos..

Saudade que tem gosto

 As vezes penso enlouquecer, nas outras penso em esquecer... "saudade que tem gosto..." "Gosto que não sei decifrar mas que desce goela abaixo junto com aquele nó na garganta. Amarga o coração e mareja os olhos Saudade tem gosto de frio, de solidão, de rejeição... Gosto de chuva de nuvem negra. "

Mais vida

Meus dias tem se tornado tão comuns, tão iguais e, pra quem me conhece, sabe o quanto isso me surta... E não estou falando de acordar na mesma hora, pegar o mesmo ônibus, metrô e chegar no mesmo emprego, nem dos mesmos assuntos com os amigos ou as mesmas funções executadas dia após dia. Falo sobre a emoção do amanhecer, do sentir-se viva.  De querer explodir em riso ou se jogar na cama pra chorar. Minha vida tornou-se morna, tão morna que até o "gostar" se estabilizou.  "6h30 da manhã, estou pronta pra sair de casa ou já reclamando pelo calor absurdo ou pela chuva que mais parece um diluvio digno de arca de Noé. Saio de casa, conecto o fone no celular, escolho a rádio ou a lista de mp3 - quando escolha a lista sempre rolo ela e fecho os olhos ao tocar na tela escolhendo uma música, assim não escute sempre a mesma música logo de cara todo dia. O ônibus passa, e claro, eu não o pego, caminho mais alguns minutos para chegar em outro ponto, nesse caminho passo po