Senti como se a sola dos seus dois pés se encontrassem com meu peito, pude ouvir o baque que ecoou em minha caixa toraxica, tudo por ter lido aquelas tuas "simples" palavras, tudo por ter, após toda essa informação, a certeza de que vestir a mesma mascara não me cabe mais, não me pode mais suprir...
- Tempo para ecoar no ar os gritos imaginários no espelho
Esse poderia também se chamar de golpe de realismo. Um caminhão pipa caiu sobre minha cabeça, desfez-me em pedaços e as palavras que nunca diria olhando-me em um espelho foram cruelmente empurradas goela a baixo. Nem mesmo as outras vozes tão presentes são capazes de calar teus gritos literários da minha mente. O pior ou melhor é ter descobrido tudo isso pelo desconhecido, ter sentido tudo isso através de quem certamente sabe, mas não faz ideia de como existo, de como sou... São simplesmente palavras perdidas e enfileiradas formando um contexto de tudo aquilo que eu realmente estava esperando ouvir/ler/compreender assinadas por outro alguém assim como eu, de carne, osso e sentimentos para que finalmente essa visão conturbada e complexada se esclarecesse e hoje, somente hoje me enxerguei.
Deve ser essa a hora de encarar, de uma vez por toda, que o ciclo se fechou por completo, que esses novos dias realmente chegaram e não há mais como fugir dessa verdade que me cerca.
Por outros dias eu chamaria de surto, hoje, após toda essa leitura, todos esses dizeres, todo esse momento, sinto dentro do peito um coração em fragmentos, lutando para se reconstruir e com muita dor vem a consciência de que isso ainda vai doer e que chegou a hora de encarar de frente essa dor, deixar que as lágrimas rolem, que os olhos se fechem, que o peito se acalme e não mais fazer surgir sorrisos de plásticos cancerígenos.
Pode durar apenas mais um dia, pode durar até mesmo a eternidade, como pode também ser muito mais habitual do tudo já foi, pode simplesmente ser corriqueiro demais para computar nos pensamentos ou se transcrever em novos textos.
Justiça que foi feita, obrigada! Hoje, e todos os outros dias, mesmo naqueles em que uma nova fantasia se crie, a transparencia foi instalada e nunca mais será escondida.
- Tempo para ecoar no ar os gritos imaginários no espelho
Esse poderia também se chamar de golpe de realismo. Um caminhão pipa caiu sobre minha cabeça, desfez-me em pedaços e as palavras que nunca diria olhando-me em um espelho foram cruelmente empurradas goela a baixo. Nem mesmo as outras vozes tão presentes são capazes de calar teus gritos literários da minha mente. O pior ou melhor é ter descobrido tudo isso pelo desconhecido, ter sentido tudo isso através de quem certamente sabe, mas não faz ideia de como existo, de como sou... São simplesmente palavras perdidas e enfileiradas formando um contexto de tudo aquilo que eu realmente estava esperando ouvir/ler/compreender assinadas por outro alguém assim como eu, de carne, osso e sentimentos para que finalmente essa visão conturbada e complexada se esclarecesse e hoje, somente hoje me enxerguei.
Deve ser essa a hora de encarar, de uma vez por toda, que o ciclo se fechou por completo, que esses novos dias realmente chegaram e não há mais como fugir dessa verdade que me cerca.
Por outros dias eu chamaria de surto, hoje, após toda essa leitura, todos esses dizeres, todo esse momento, sinto dentro do peito um coração em fragmentos, lutando para se reconstruir e com muita dor vem a consciência de que isso ainda vai doer e que chegou a hora de encarar de frente essa dor, deixar que as lágrimas rolem, que os olhos se fechem, que o peito se acalme e não mais fazer surgir sorrisos de plásticos cancerígenos.
Pode durar apenas mais um dia, pode durar até mesmo a eternidade, como pode também ser muito mais habitual do tudo já foi, pode simplesmente ser corriqueiro demais para computar nos pensamentos ou se transcrever em novos textos.
Justiça que foi feita, obrigada! Hoje, e todos os outros dias, mesmo naqueles em que uma nova fantasia se crie, a transparencia foi instalada e nunca mais será escondida.
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