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As vezes músicas falam por nós, as vezes poesias, outras vezes um livro inteiro. Mas as vezes todas essas formas de se entender, de encontrar as palavras certas ficam mudas.

Eu não exatamente o que te diria agora, mas pra simplificar minha confusão eu só consigo afirmar que queria ter você aqui, sentado ao meu lado nessa cama sem grandes histórias acompanhando a criação de mais uma confissão.

Eu pausaria a digitação e olharia teus olhos ainda tão cheios de mistérios, encostaria a cabeça no teu ombro e ia suspirar, não sei se por amor, por realização, por impulso e retornaria a olhar a tela com um sorriso de pacifico. Você me retribuiria com teu sorriso e me beijaria o rosto... Mas você não esta aqui e eu não sei como te chamar por não saber o motivo real de te querer hoje.

É como se antes de me dar um explicação racional por essa minha vontade de você eu perdesse a voz e os movimentos. O simples "oi, senti saudades, vem ficar comigo" me soa a frase mais complexa e impossível de te dizer e é assim também que por mais longas que sejam nossas conversas eu me afasto.

Ficar no silencio não me faz ouvir o que quero te dizer, as musicas altas, companhias acolhedoras e conselhos de que posso estar sentindo também não. Mas por mais confuso que seja tudo isso eu não quero deixar de sentir, pois me parece que só quando me sinto assim consigo me desligar do mundo em que me cansei de viver. São nesses momentos que me sinto viva de novo, que me sinto capaz, mesmo sem saber do que... Mas tudo isso também me incomoda e quase me surta por não saber, não, não saber o que quero e sim como eu quero e o porquê desse querer.

Se eu estivesse falando com você agora eu te diria que essa sou eu, meio insana, meio racional, meio maníaca, meio confusa, mas com a certeza de que te ter agora do meu lado me faria mais feliz. Mas não sei dizer o que não me faz sentido e aí mais um dia vai nascer, vou te ver e te abraçar querendo que você escute tudo isso na força do meu abraço.

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