"faz de conta fabricado"
Por dias e noites almejei um "certo alguém" sonhando ser ele tudo aquilo que um dia acreditei ser o certo, o justo, o aceitável, o necessário... De tanto buscar e acreditar, o impossível se fez possível e encontrei o "tal" do príncipe encantado, alguém quase perfeito, cheio de vida e sonhos, fiel, companheiro, carinhoso, amigo, bonito, sensível... Entreguei-me sem pensar, estava ali tudo aquilo que senti falta em um outro amor.
Me importei, me dediquei, me reinventei afim de ser alguém pra que pudesse se orgulhar, corri por outros mundos, sonhei outros sonhos recebi carinhos e suporte, colos e novas histórias...
Ganhei um lindo "cavalo branco" e tive os mais belos horizontes para observar durante os fins de tardes ensolaradas, diminui o meu ritmo, encontrei a paz de espírito e pensei então que escreveria "e viveram felizes para sempre".
Mas paixões se vencem e contos fabricados não duram para sempre. Não existem fadas madrinhas, príncipes encantados, tampouco finais felizes premeditados.
Eu sou única, eu, e somente minha, não dividiria nada disso com ninguém, posso por excessões abrir mão de certas partes minhas, mas não posso nunca me privar de ter em mim os meus conceitos... Deve ser por isso que meus contos nunca se escrevem até o fim, nunca há um ponto final e deixo sempre "reticencias infinitas".
Eu busco em minhas histórias algo além de um companheiro e boas lembranças pra se escreverem, eu busco noites quentes, sorrisos marcantes, carinho e compreensão. Eu busco colo, intrigas, lições e conselhos, eu busco tudo e quase sempre não encontro nada, as vezes até finjo ter encontrado, mas sinto sempre abstinência do que ainda não descobri. Eu quero sempre tudo, até mesmo o que nem sei se existe e nem conheço e deve ser por isso que crio paradigmas em meus relacionamentos, fazendo de todos eles poemas bonitos e eternos amores para me recordar.
Ninguém nunca me completa, nem o oposto nem o disposto, e eu sempre me apaixono por todos eles, mas eu devo ser pequena e grande demais ao mesmo tempo, sempre alguém me sufoca ou me faz sentir ausência. Nunca existe algo que preenche por inteiro... Em todo "fim" me pego pensando em tudo aquilo que faltou, em tudo aquilo que sobrou, em tudo aquilo que nunca entendo.
Deve ser porque não amei ainda, ou amei demais sem saber lidar com tudo isso. Tô sempre ouvindo a mesma musica e até tento cantar outras canções, mas elas não dizem tudo o que eu quero ouvir, mesmo aquelas que decorro...
"Eu sou assim, não mudo nunca, falo e faço sempre contradizendo ambos..."
Tudo isso é só mais um desabafo, mais uma crise existencial, mais uma dúvida e talvez mais um medo.
Por dias e noites almejei um "certo alguém" sonhando ser ele tudo aquilo que um dia acreditei ser o certo, o justo, o aceitável, o necessário... De tanto buscar e acreditar, o impossível se fez possível e encontrei o "tal" do príncipe encantado, alguém quase perfeito, cheio de vida e sonhos, fiel, companheiro, carinhoso, amigo, bonito, sensível... Entreguei-me sem pensar, estava ali tudo aquilo que senti falta em um outro amor.
Me importei, me dediquei, me reinventei afim de ser alguém pra que pudesse se orgulhar, corri por outros mundos, sonhei outros sonhos recebi carinhos e suporte, colos e novas histórias...
Ganhei um lindo "cavalo branco" e tive os mais belos horizontes para observar durante os fins de tardes ensolaradas, diminui o meu ritmo, encontrei a paz de espírito e pensei então que escreveria "e viveram felizes para sempre".
Mas paixões se vencem e contos fabricados não duram para sempre. Não existem fadas madrinhas, príncipes encantados, tampouco finais felizes premeditados.
Eu sou única, eu, e somente minha, não dividiria nada disso com ninguém, posso por excessões abrir mão de certas partes minhas, mas não posso nunca me privar de ter em mim os meus conceitos... Deve ser por isso que meus contos nunca se escrevem até o fim, nunca há um ponto final e deixo sempre "reticencias infinitas".
Eu busco em minhas histórias algo além de um companheiro e boas lembranças pra se escreverem, eu busco noites quentes, sorrisos marcantes, carinho e compreensão. Eu busco colo, intrigas, lições e conselhos, eu busco tudo e quase sempre não encontro nada, as vezes até finjo ter encontrado, mas sinto sempre abstinência do que ainda não descobri. Eu quero sempre tudo, até mesmo o que nem sei se existe e nem conheço e deve ser por isso que crio paradigmas em meus relacionamentos, fazendo de todos eles poemas bonitos e eternos amores para me recordar.
Ninguém nunca me completa, nem o oposto nem o disposto, e eu sempre me apaixono por todos eles, mas eu devo ser pequena e grande demais ao mesmo tempo, sempre alguém me sufoca ou me faz sentir ausência. Nunca existe algo que preenche por inteiro... Em todo "fim" me pego pensando em tudo aquilo que faltou, em tudo aquilo que sobrou, em tudo aquilo que nunca entendo.
Deve ser porque não amei ainda, ou amei demais sem saber lidar com tudo isso. Tô sempre ouvindo a mesma musica e até tento cantar outras canções, mas elas não dizem tudo o que eu quero ouvir, mesmo aquelas que decorro...
"Eu sou assim, não mudo nunca, falo e faço sempre contradizendo ambos..."
Tudo isso é só mais um desabafo, mais uma crise existencial, mais uma dúvida e talvez mais um medo.
Isto é o comum de ser jovem, e o que faz a diferença no universo e movimenta tudo. Não se aflija, ainda vai se sentir melhor. Mais a frente tenha objetivos, e realiza-os, aos poucos será feliz !!!
ResponderExcluir